Ateliê Cecília Mori + Ateliê Christus Nóbrega
Em um primeiro momento, o ateliê de Cecilia Mori foi pensado como um espaço para a pintura e para a escolha do local, à época, contou muito a questão da luz e a ventilação, que favorecem a pintura. Como há um tempo a artista não trabalha especificamente com óleo sobre tela, aos poucos o ateliê foi se transformando, hoje é mais um espaço de teste, que não pode ser fechado para uma linguagem ou técnica específica, porque hoje a produção da artista não está voltada para uma técnica específica, nem para uma linguagem isoladamente.
De uma maneira geral, Cecilia Mori trabalha hoje com instalações, pintura, desenho e vídeo. Para os vídeos o trabalho é realizado em computador e as instalações são sempre pensadas para um espaço expositivo específico, daí que o espaço do ateliê funciona como uma sala de testes, um protótipo de como será feita a instalação e local de armazenamento dos materiais. Por isso o ateliê da artista não tem uma rotina fixa, depende do projeto que está sendo desenvolvido naquele momento, há mesa de desenho, espaço para pintura, e paredes e espaços para desenvolvimento de projetos.
Cecilia Mori é doutora em Poéticas Contemporâneas pela Universidade de Brasília – UnB e professora de História da Arte e Poéticas Artísticas na UnB, concentra sua pesquisa na tensão entre pares ambivalentes como luz e sombra, forma e não-forma, realidade e ficção, presentes em sua produção artística desde 2002.
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Christus Nóbrega é artista e professor do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília – UnB. Em seu ateliê pesquisa e produz primordialmente imagens técnicas que transitam entre imagens computacionais e fotográficas no campo expandido, como foto-objeto, fotoinstalação, entre outros suportes. Sua pesquisa visual passa pelo autorretrato e na alteridade como método, encontrando nas viagens expedicionárias um instrumento para sua produção poética. Memória individual e coletiva, ficção e narrativas, tradição e contemporaneidade são questões estruturantes de sua obra.
Seu ateliê é um laboratório de experimentações de imagem com parque de impressoras próprias, experimentações computacionais e vetorizadas, nas quais o controle técnico é um elemento chave de todo o processo de trabalho do artista. No espaço, há parte de seu acervo com obras antigas e recentes, bem como livros e revistas sobre sua produção que podem ser consultados. O ateliê recebe estudantes, pesquisadores e o público em geral interessados em conhecer sua produção.
Christus Nóbrega vem participando regularmente de exposições nacionais e internacionais. Tem obras em acervos e coleções privadas e institucionais, a exemplo da Fondation Cartier – Paris, na Central Academy of Fine Arts – Pequim/China, no Museu de Arte do Rio (MAR) – Rio de Janeiro, no Museu Nacional – Brasília, entre outras. Em 2015, representou o Brasil na China pelo Programa de Residência Artística do Itamaraty, em Pequim, que resultou a exposição Dragão, Floresta Abundante, de curadoria de Renata Azambuja, apresentada no CCBB (2017/2018). Em 2017 foi indicado ao prêmio PIPA.
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www.christusnobrega.com
