Elefante

Elefante Centro Cultural

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O Elefante Centro Cultural é um espaço autônomo que tem como princípio estimular projetos experimentais de artistas e pesquisadores do campo da arte para que reflexões e produção contemporânea estejam sempre em movimento. Fundado em junho de 2013 por Flavia Gimenes e Matias Mesquita, mantém atividades relacionadas a ateliê, residências artísticas, exposições e cursos livres e de pensamento crítico.
Instalado na W3 Norte, o Elefante é circundado por lojas, oficinas mecânicas e bares. Sua localização – um beco para pedestres na 706 Norte – sugere uma reflexão sobre o uso do espaço urbano em uma cidade planejada e sobre as relações de aproximação entre arte e sociedade e seus locais de pertencimento e idealização. Desde sua fundação, o Elefante propõe múltiplos diálogos entre artistas locais e aqueles provenientes de outras cidades e países. Estes encontros, muitas vezes mediados por curadores, tratam de intercâmbio de práticas artísticas e, sobretudo, de pesquisas teóricas, filosóficas e de história da arte. São conversas abertas que refletem sobre questões relacionadas à subjetividade do fazer artístico que ampliam a capacidade de fruição das obras de arte pelo público em geral.

O Elefante constitui-se por um modelo alternado de gestão. De 2013 a 2015 o espaço foi dirigido por Flavia Gimenes, que implementou as atividades de exposição e de atuação em rede para a realização das residências artísticas. Entre 2015 e 2016 Manuel Neves atuou na direção artística do espaço, realizando curadorias e abrigando projetos expositivos e de residência. Em 2017 a direção foi assumida por Cinara Barbosa, que segue nessa condução do espaço e conta também com as colaborações de Roberta Pinheiro na assessoria de imprensa, e de Maria Antônia Zanta Nobre na produção cultural. Neste último ano, a manutenção do espaço expositivo foi viabilizada pela realização de uma feira de obras doadas por artistas.

O espaço serve de base de apoio do projeto BSB Plano das Artes. Diante das
circunstâncias que envolvem as questões de visibilidade, sustentabilidade e
profissionalização colocadas à reflexão por este projeto do qual participamos, assumimos a perspectiva de remodelação e alternância das atividades à medida que novos desafios surgem. Isso para garantir que o Elefante se mantenha como um espaço independente com caráter de centro cultural da cidade, de fato um bem artístico e cultural que possa seguir adiante considerando a história e vocação já construídas.